Por Marcello Sampaio
Com informações da Assessoria de Comunicação da SMSPA
A tranquilidade da tarde em Araucária foi quebrada por uma cena de violência extrema, registrada nesta semana, quando uma mulher foi brutalmente agredida pelo ex-companheiro em plena via pública. O caso chocou moradores e mobilizou equipes da Guarda Municipal.
A central de operações recebeu o chamado de urgência informando que um homem estaria agredindo uma mulher na Rua Isidoro Ksiazkiewicz, esquina com a Rua Antônio Brunatto. As equipes deslocaram-se imediatamente ao local e, em patrulhamento pelas ruas adjacentes, encontraram a vítima e o agressor na Rua Henriqueta Borrazzo, próximo ao número 152.
Segundo o boletim, os agentes avistaram a vítima, identificada como Daniele, com o rosto ensanguentado e visivelmente em estado de choque. Ela relatou que havia sido atacada pelo ex-companheiro, Luiz Fernando, que ainda estava no local no momento da abordagem.
De acordo com Dxxxxx, ambos caminhavam juntos quando Luiz Fernando se alterou e exigiu que ela conseguisse entorpecentes. Com a negativa, ele passou a agredi-la violentamente utilizando uma chave de fenda, desferindo golpes no rosto, costas, braço e barriga, causando lesões graves.
Durante as buscas no perímetro, a Guarda Municipal encontrou a chave de fenda usada no crime, objeto reconhecido pela vítima.
O SAMU foi acionado sob o protocolo nº 205, mas, diante da demora no atendimento, a própria viatura da Guarda Municipal (Área 4) transportou Daniele até a UPA, onde recebeu atendimento médico de emergência, sendo posteriormente encaminhada à Delegacia de Polícia Civil.
O agressor foi abordado e revistado, não sendo encontrada nenhuma substância ilícita em sua posse, nem havia mandados de prisão em aberto. Ainda assim, diante da gravidade das agressões, foi dada voz de prisão a Luiz Fernando, que foi algemado, teve seus direitos constitucionais lidos e foi conduzido à Delegacia de Polícia Civil de Araucária para os devidos procedimentos legais.
O caso gerou forte indignação entre moradores da região, que presenciaram parte da violência e pedem mais ações de proteção às mulheres vítimas de violência doméstica no município.
