Por Marcello Sampaio — Coluna Polícia em Ação — Jornal e Portal Tribuna da Cidade
Um crime brutal abalou a cidade de Colombo, na Região Metropolitana de Curitiba, e mergulhou a opinião pública em perplexidade e revolta. Uma mulher de 41 anos, protegida por medida judicial, foi baleada cinco vezes a caminho do trabalho. A suspeita: tentativa de feminicídio pelas mãos de seu ex-namorado. Mas o caso, que parecia claro, ganhou contornos explosivos nos bastidores da justiça e da política local.
BALEADA MESMO SOB PROTEÇÃO DA JUSTIÇA
A vítima, segundo informações exclusivas apuradas pela equipe do Tribuna da Cidade, já havia recorrido ao Poder Judiciário para se proteger do ex-companheiro, com quem teve um relacionamento turbulento por cerca de oito meses. Mesmo assim, foi emboscada em plena luz do dia, alvejada friamente, e levada em estado gravíssimo ao hospital.
Para o advogado da vítima, trata-se de um caso clássico de tentativa de feminicídio, com agravantes que exigem punição severa. Ele afirma que o agressor não só tentou tirar a vida da mulher, mas ainda roubou seu celular antes de fugir do local.
A POLÊMICA: ACUSADO ALEGA INOCÊNCIA E DIZ QUE ESTAVA TRABALHANDO
Porém, o que era dado como certo virou um enigma jurídico. A defesa do acusado afirma que ele é inocente, e que, no momento exato do atentado, ele estaria trabalhando a quilômetros de distância do local do crime. O advogado do suspeito classifica a prisão como um “erro grotesco da polícia”, prometendo apresentar provas robustas no processo.
O irmão do suspeito reforça a versão da defesa e dispara:
“Ele me ligou e falou que a mulher foi baleada e que iriam jogar a culpa nele. Mas ele estava na empresa! Tem como provar!”
Além disso, a família do acusado inverte o jogo e diz que a vítima o perseguia, inclusive com ameaças de morte. O caso ganhou contornos ainda mais dramáticos quando foi revelado que o suspeito também já havia registrado um boletim de ocorrência contra ela.
INVESTIGAÇÃO EM XEQUE E JUSTIÇA EM XEQUE-MATE
Enquanto isso, o suspeito está preso preventivamente, e a vítima segue internada em estado grave. O caso agora levanta uma questão inquietante para o Ministério Público e para a Polícia Civil:
Será que prenderam o homem errado?
Houve falhas na checagem de álibi?
A Justiça está sendo usada como instrumento de vingança pessoal?
O Jornal Tribuna da Cidade apurou que testemunhas estão sendo ouvidas, novas diligências foram abertas e que o caso pode tomar rumos inesperados caso o álibi do acusado se confirme.
INDIGNAÇÃO TOMOU CONTA DAS RUAS
O caso dividiu a população de Colombo. De um lado, pessoas pedem justiça para a vítima e punição exemplar para o agressor. De outro, surgem vozes que temem que a Justiça esteja sendo precipitada, agindo sem provas conclusivas.
O JOGO VIROU?
A qualquer momento, provas documentais e registros eletrônicos poderão comprovar ou destruir a narrativa da inocência. O Ministério Público já solicitou acesso às imagens de câmeras e registros de ponto eletrônico para confrontar as versões.
Enquanto isso, a população grita:
“Se a vítima tinha medida protetiva, como isso aconteceu?”
“E se o acusado for inocente? Quem vai responder pela prisão indevida?”
A VERDADE PODE MUDAR TUDO
O que está em jogo vai muito além de um caso de violência. Este processo poderá redefinir os protocolos de proteção às vítimas, os critérios para prisões preventivas e, principalmente, expor erros graves do sistema de segurança e justiça.
E o Jornal Tribuna da Cidade seguirá acompanhando cada capítulo dessa história — porque quando a justiça falha, a tragédia se repete.
Créditos: Jornalista Marcello Sampaio — Coluna Polícia em Ação — Jornal e Portal Tribuna da Cidade