INTERNET E O FUTURO DE NOSSAS CRIANÇAS: UM ALERTA SOBRE OS RISCOS E A URGÊNCIA DE PROTEÇÃO DIGITAL

Em um mundo cada vez mais digital, as redes sociais se tornaram parte inseparável da vida de adultos e crianças. Mas o que, para muitos, é sinônimo de diversão e informação, pode representar sérios riscos para os mais jovens. O avanço das plataformas digitais tem exposto crianças e adolescentes a conteúdos impróprios, cyberbullying, assédio virtual, exploração de dados e até mesmo crimes de pedofilia.

Segundo especialistas, a infância – fase crucial para o desenvolvimento humano – está sendo diretamente impactada pela falta de limites e pela ausência de regulamentações eficazes no ambiente digital.

A Ativista e assessora parlamentar Cláudia Bocchi, que acompanha de perto esse tema, alerta:

“Não podemos permitir que nossas crianças cresçam sem proteção diante de um universo digital tão perigoso. A internet não pode ser uma terra sem lei, é urgente que todos – pais, educadores, legisladores e as próprias plataformas – assumam sua responsabilidade nesse processo.”

Para os pais e responsáveis, Bocchi destaca a importância do diálogo aberto e constante:

“É fundamental que as famílias conversem sobre os riscos, criem regras claras e acompanhem o uso das redes de forma saudável. Não se trata de invasão de privacidade, mas de proteção.”

Na esfera da educação, cresce a defesa da inclusão da cidadania digital no currículo escolar, com aulas que abordem segurança online, respeito mútuo e uso responsável das redes.

Já para o poder público, o desafio é criar leis que acompanhem a velocidade da tecnologia, regulamentando a proteção de dados de menores e punindo com rigor crimes digitais.

As próprias plataformas também são cobradas: transparência, verificação de idade, mecanismos de denúncia mais acessíveis e algoritmos que não exponham crianças a conteúdos nocivos estão entre as medidas urgentes.

O alerta é claro: o futuro de nossas crianças depende de um esforço coletivo para transformar o ambiente digital em um espaço de oportunidades e aprendizado – e não em um campo de vulnerabilidades.

Por Cláudia Bocchi – Ativista pelo direito da criança e do adolescente e Assessora Parlamentar

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