Grávida é Assassinada em Trilha no Paraná: Crime Brutal Choca o Estado; Amante é Caçado pela Polícia

Por Marcello Sampaio | Tribuna da Cidade

O que deveria ser apenas uma caminhada para celebrar a natureza se transformou numa cena de horror e indignação.
Jackeline Santos, 29 anos, jovem cheia de sonhos e grávida de seu primeiro filho, foi brutalmente assassinada no último sábado (26), em uma trilha no Salto das Orquídeas, município de Sapopema, no Norte do Paraná.

As primeiras informações apontavam para um trágico acidente. Mas a dura verdade veio à tona rapidamente: Jackeline foi executada friamente, e o principal suspeito do crime é o próprio companheiro, com quem ela mantinha um relacionamento extraconjugal.

Um Crime Que Revoltou Uma Cidade Inteira

Jackeline, natural de Ponta Grossa, havia viajado até Sapopema para um passeio com amigos. Grávida de poucas semanas, decidiu celebrar a nova fase de sua vida em meio à natureza.
Mas bastaram poucos minutos longe dos amigos para que seu destino fosse selado pela mão de quem ela confiava.

“A Jackeline estava radiante! Ela falava do bebê o tempo todo… Nunca imaginei que seria morta por quem dizia amá-la”, relatou uma amiga próxima, chorando, ao Tribuna da Cidade.

O laudo pericial foi categórico: sinais de luta corporal, escoriações incompatíveis com queda natural e trauma severo na região craniana.
A tese de acidente foi pulverizada.
Era homicídio. Assassinato covarde.

Linha do Tempo: Do Sonho ao Pesadelo

Sábado, 26 de abril de 2025

  • 07h00 — Jackeline e dois casais de amigos chegam ao Salto das Orquídeas. O passeio é planejado há semanas.

  • 10h30 — Durante a trilha, Jackeline se afasta do grupo, acompanhada de seu companheiro — que agora é o principal suspeito.

  • 11h15 — Amigos percebem a ausência prolongada de ambos. Começam as buscas pela trilha.

  • 12h00 — Jackeline é encontrada desacordada, caída entre pedras, com ferimentos graves e sem sinais vitais.

  • 12h30 — A Polícia Militar é acionada. Inicialmente, o relato indica acidente.

  • 15h00 — Equipe da perícia chega ao local. Laudo preliminar aponta que as lesões são incompatíveis com acidente natural.

  • 18h00 — A Polícia Civil muda a linha de investigação: de acidente para homicídio qualificado.

Domingo, 27 de abril de 2025

  • 08h00 — Familiares de Jackeline prestam depoimento em Ponta Grossa. Revelam que ela havia contado sobre a gravidez poucos dias antes.

  • 10h00 — Investigadores confirmam que o companheiro estava presente no passeio e que houve uma discussão momentos antes da morte.

  • 15h00 — Um mandado de busca e apreensão é expedido para localizar o suspeito, que desapareceu logo após o suposto acidente.

Segunda-feira, 28 de abril de 2025

  • 09h00 — A Polícia Civil confirma oficialmente: Jackeline foi vítima de feminicídio. O caso é classificado como duplo homicídio (mãe e filho).

  • 16h00 — Início das buscas intensas para capturar o suspeito, considerado foragido.

Depoimentos Que Rasgam o Coração

“Minha filha morreu sonhando em ser mãe. Ela não merecia isso… esse monstro não pode ficar impune!”, declarou a mãe da vítima, em prantos, durante o enterro realizado no domingo em Ponta Grossa.

“Era nítido que ele ficou nervoso quando ela contou da gravidez. Eu vi ele tentando disfarçar, mas ele tremia de raiva”, revelou uma amiga presente na trilha, durante depoimento à polícia.

Investigação em Curso: A Caçada ao Assassino

A Delegacia de Sapopema coordena as investigações, com apoio da Polícia Civil de toda a região.

De acordo com o delegado que conduz o caso:

“As evidências reunidas apontam claramente para a prática de homicídio qualificado, motivado por sentimento torpe, agravado pela gestação da vítima. Não vamos descansar até colocar esse criminoso atrás das grades”, declarou em entrevista exclusiva ao Tribuna da Cidade.

Fontes internas revelaram que o suspeito tentou apagar rastros, abandonando o celular e veículos. A polícia já trabalha com hipóteses de fuga para cidades vizinhas ou até mesmo outros estados.

Justiça por Jackeline

Jackeline carregava dentro de si uma nova vida. Tinha planos de casamento, de construir uma família, de vencer como tantas mulheres batalhadoras.
Foi assassinada brutalmente, traída por quem deveria amá-la.

O clamor da sociedade é único: Justiça. Memória. Punição exemplar.


Por Marcello Sampaio | Portal e Jornal Tribuna da Cidade

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