/ Jul 01, 2025

VIAGEM SUSPEITA: Diretor sindical falta trabalho para curtir a Jamaica e revolta colegas!

O clima dentro do Sindicato dos Servidores do Magistério Municipal de Araucária (Sismmar) voltou a ficar tenso. José Afonso Strozzi, diretor da entidade, abandonou suas funções por três dias para viajar a lazer à Jamaica, país conhecido mundialmente pelas praias paradisíacas e pela cultura do reggae. O problema é que a ausência aconteceu em pleno expediente e sem respaldo legal.

José Afonso está licenciado pela Prefeitura de Araucária para atuar no sindicato, com salário custeado pelos cofres públicos. Mesmo assim, ele não tinha férias vencidas ou qualquer autorização formal para se ausentar.

Fotos vazadas e servidores indignados
Fotos do diretor aproveitando o passeio internacional circularam rapidamente em grupos de WhatsApp de professores da rede. O caso causou indignação entre os servidores.

“Isso é um tapa na cara de quem trabalha e cumpre horário. Ele foi curtir viagem no horário de trabalho, enquanto a gente tem que justificar até um minuto de atraso”, relatou uma professora revoltada.

Outro servidor disse que a atitude do sindicato foi vergonhosa: “Eles cobram da Prefeitura, mas quando é para dar exemplo, parece que fecham os olhos”.

Tentativa de justificar a ausência
Uma diretora do Sismmar, também licenciada, informou à reportagem que José Afonso teria avisado o sindicato da viagem e que os dias seriam compensados por horas extras acumuladas.

No entanto, a legislação municipal proíbe expressamente a realização de horas extras por servidores licenciados e não permite banco de horas, o que torna a justificativa inválida.

O que diz a regra?
Pela norma vigente, o sindicato deveria registrar as faltas e comunicá-las imediatamente à Secretaria Municipal de Educação (SMED). Até o momento, o sindicato não respondeu se irá seguir o procedimento correto.

Entre os servidores da base, a cobrança é de que a situação seja tratada com a mesma seriedade que o sindicato exige da Prefeitura em outros casos. “Não pode ter dois pesos e duas medidas”, reforçou um professor.

Reportagem: Marcello Sampaio – Tribuna da Cidade

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