Por Sheila Guimarães e Marcello Sampaio – Coluna Política em Pauta | Com informações da assessoria
A ex-vereadora de Londrina e ex-ministra do Desenvolvimento Social, Márcia Lopes, voltou a ser cotada para assumir um ministério no governo Lula (PT). Segundo fontes ligadas ao Palácio do Planalto, ela foi convidada para chefiar o Ministério das Mulheres, atualmente sob o comando de Cida Gonçalves.
De acordo com as informações obtidas pela Política em Pauta, o convite foi informal, mas Márcia já teria sinalizado positivamente. A nomeação oficial deve ocorrer após o feriado da Páscoa, como parte da reforma ministerial planejada por Lula para os próximos meses.
A possível escolha reforça a estratégia do governo de fortalecer o perfil técnico das pastas sociais e valorizar quadros com trajetória consolidada na defesa dos direitos humanos e da assistência social.
Linha do tempo: a trajetória de Márcia Lopes na política e na gestão pública
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Anos 1980 – Ingressa no Partido dos Trabalhadores (PT), ao qual é filiada desde 1982.
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Década de 1990 – Atua como secretária municipal de Assistência Social de Londrina, em 1993.
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2000 – É eleita vereadora em Londrina, ampliando sua atuação política local.
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2008-2010 – Assumiu cargos estratégicos no Ministério do Desenvolvimento Social, até ser nomeada ministra da pasta em 2010, com um dos maiores orçamentos da Esplanada dos Ministérios.
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2012 – Candidata à Prefeitura de Londrina, conquista o terceiro lugar na disputa.
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2022 – Integra a equipe de transição do governo Lula na área de assistência social.
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2024 (previsão) – Cotada para assumir o comando do Ministério das Mulheres, reforçando a agenda de políticas públicas voltadas à equidade de gênero.
Natural de Londrina, Márcia Lopes é formada em Serviço Social pela Universidade Estadual de Londrina (UEL), instituição onde também lecionou por mais de 30 anos. Com especialização e mestrado voltados às políticas públicas para crianças e adolescentes, tem trajetória marcada pela defesa dos direitos sociais e pela construção de políticas públicas inclusivas.
Ao longo de sua carreira, acumulou reconhecimento no meio técnico e político, sendo uma das vozes mais respeitadas no campo da assistência social no país. Sua possível volta à Esplanada representa não apenas o fortalecimento da presença feminina no governo, mas também a valorização da experiência e do compromisso social.