Terror no Terminal Boqueirão! Advogado deixa bomba com mensagens extremistas e é preso após caçada policial

Por Marcello Sampaio – Jornal e Portal Tribuna da Cidade

Curitiba viveu momentos que poderiam ter terminado em tragédia. Um advogado de 28 anos, identificado como o responsável por abandonar uma sacola com explosivos no Terminal Boqueirão, foi preso nesta segunda-feira (12) após uma operação digna de cinema conduzida pelas polícias Civil e Militar do Paraná.

A bomba — deixada em plena plataforma do Ligeirão — trazia bilhetes com mensagens ideológicas radicais como “morte aos fascistas” e “viva a guerra popular”. O suspeito, em disfarce completo e portando luvas, capuz e máscara, enganou o sistema de transporte, embarcou com duas sacolas e arquitetou o que parecia ser um atentado de motivação política em pleno terminal de ônibus.

Linha do tempo da ação explosiva
5h49 – O advogado é captado pelas câmeras andando calmamente por um bairro da cidade.

5h52 – Ele embarca em um ônibus usando disfarce completo: luvas, óculos escuros, capuz, máscara e até uma possível peruca.

6h18 – Após 16 minutos, desce no Terminal Boqueirão.

6h28 – Se aproxima da escada da plataforma do Ligeirão, observa a movimentação, anda de um lado ao outro. A tensão é visível.

6h37 – Ajoelha-se, deixa a sacola preta no chão e foge rapidamente, deixando dezenas de passageiros expostos ao perigo.

Pouco tempo depois, uma vigilante nota fumaça saindo da sacola e alerta a Polícia Militar. O Esquadrão Antibombas do BOPE confirma: o artefato era letal. A bomba é detonada de forma controlada, mas o susto permanece.

O plano do advogado: ideologia, ódio e premeditação
A sacola deixada no terminal não continha apenas explosivos. Dentro dela, panfletos com frases perturbadoras foram encontrados:

“Abaixo generais golpistas!”
“Morte aos fascistas!”
“Viva o maoísmo!”
“Viva a guerra popular!”

O delegado da Delegacia de Explosivos, Armas e Munições (DEAM), Adriano Chohfi, classificou o caso como “um ataque cuidadosamente arquitetado que poderia ter matado dezenas de pessoas inocentes.”

“As provas reunidas demonstram a complexidade e o planejamento do crime. O local escolhido é um dos mais movimentados da cidade. Felizmente, a ação rápida das forças policiais evitou o pior”, declarou Chohfi.

A caçada
O advogado tentou despistar a investigação utilizando um cartão avulso de transporte, disfarces, trocas de roupa e diferentes rotas de fuga. Mas deixou rastros. Uma máscara descartada foi encontrada em uma residência no bairro Ganchinho, usada por ele como base operacional.

“A casa foi identificada como ponto frequente de entrada e saída do investigado. Lá, ele teria planejado todo o atentado, com mapas, panfletos e rotas”, revelou um investigador da Polícia Civil.

Ele foi finalmente capturado no bairro Ahú, após cruzamento de imagens de câmeras de segurança, movimentação em lojas e auxílio da Guarda Municipal e da Urbs.

Local do crime: medo entre passageiros
No momento em que o artefato foi deixado, a plataforma do Ligeirão estava lotada. Passageiros relataram pânico e revolta.

“Eu vi ele ajoelhado e depois saiu andando rápido. Quando começou a sair fumaça da sacola, gritei e chamei a segurança. Foi por pouco!”, disse uma testemunha que prefere não se identificar.

“Poderia ter morrido muita gente. Isso é terrorismo, não tem outro nome”, afirmou Maria das Dores, 42 anos, empregada doméstica que passava pelo terminal.

Quem é o suspeito?
Idade: 28 anos

Profissão: Advogado

Registro na OAB: Ativo

Residência: Bairro Ahú

Base usada para o crime: Bairro Ganchinho

A Ordem dos Advogados do Brasil acompanha o caso e aguarda mais informações antes de se pronunciar oficialmente. Fontes próximas indicam que o suspeito não apresentava sinais de comportamento radical em ambiente profissional.

Os crimes

O advogado será indiciado por:

Tentativa de explosão

Colocar em risco a vida e integridade de pessoas em local público

Apologia à violência política

A investigação segue em curso para identificar possíveis cúmplices e redes de apoio.

A palavra da população
“Esse homem é um terrorista disfarçado de profissional do Direito. Não tem desculpa ideológica que justifique isso”, declarou Paulo Henrique Torres, comerciante da região.

“A cidade está com medo. Isso mostra que qualquer um pode tentar algo assim em plena luz do dia. Queremos mais segurança nos terminais!”, protestou a estudante Joana C., que embarca no local diariamente.

Conclusão
Curitiba viveu um dia que poderia estar nos livros de história — como a manhã do terror no Terminal Boqueirão. Felizmente, a ação precisa da polícia evitou que o plano diabólico de um homem, supostamente instruído e de boa formação, se tornasse um banho de sangue.

“Não se trata de vandalismo. Isso foi uma tentativa de massacre com motivação ideológica e precisa ser tratado com a máxima gravidade”, conclui o jornalista Marcello Sampaio, do Jornal e Portal Tribuna da Cidade.

Acompanhe a cobertura completa no Portal Tribuna da Cidade e na Rádio Onda Nova (www.ondanova.com.br)

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