Por Marcello Sampaio – Coluna Polícia em Ação
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Militar do Paraná (PMPR) deflagraram, nesta quinta-feira (17), a segunda fase da Operação Integrare, reforçando o cerco contra uma organização criminosa especializada em roubos a bancos e carros-forte. A ofensiva aconteceu simultaneamente em Foz do Iguaçu e Matinhos, no Litoral do Estado.
A operação resultou no cumprimento de um mandado de prisão e três de busca e apreensão. Um homem foi preso em Foz do Iguaçu, onde também foram apreendidos celulares e R$ 32,3 mil em dinheiro vivo. Ele é suspeito de integrar o grupo envolvido na tentativa de roubo frustrada em Ponta Grossa, no início do ano, e também no assalto à agência da Caixa Econômica Federal em Itaperuçu, em setembro de 2024.
Linha do tempo da investigação
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Setembro de 2024 – O grupo é apontado como responsável pelo roubo à agência da Caixa Econômica Federal, em Itaperuçu.
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Janeiro de 2025 – A primeira fase da Operação Integrare é deflagrada. A quadrilha é localizada em uma chácara na região de Ponta Grossa.
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Confronto armado: seis suspeitos morrem.
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Apreensões: sete fuzis, uma metralhadora .50, munições, coletes balísticos, explosivos e um carro blindado clonado.
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Abril de 2025 – Segunda fase da operação é executada. Prisão de um novo suspeito e novas apreensões em Foz do Iguaçu. A investigação aponta ligação com os crimes anteriores e amplia a linha de apuração sobre outros membros da quadrilha.
Integração entre forças policiais
As investigações foram coordenadas pelos setores de inteligência da PCPR e da PMPR, com apoio dos grupos TIGRE e FERA/DENARC (PCPR), COE/BOPE, BPRONE, CIOC e DINT (PMPR). O secretário da Segurança Pública, Hudson Leôncio Teixeira, enfatizou a importância da atuação conjunta. “Essa união estratégica permite respostas rápidas, investigações sólidas e ações cirúrgicas contra o crime organizado”, afirmou.
O delegado-geral da PCPR, Silvio Jacob Rockembach, destacou o empenho contínuo para desarticular quadrilhas perigosas: “A cooperação entre as instituições foi essencial para chegar a esse resultado”.
Já o comandante-geral da PMPR, coronel Jefferson Silva, ressaltou a resposta preventiva das forças de segurança: “O trabalho preventivo e a resposta imediata são fundamentais para proteger a população e garantir a ordem pública”.
O nome da operação, Integrare, simboliza a integração e articulação entre as forças de segurança do Paraná. As duas fases da operação refletem o compromisso do Estado com o enfrentamento técnico e eficaz ao crime organizado. A investigação continua e novas ações não estão descartadas.